Tuesday, March 20, 2007

TOP 5 figuras tristes

Já fizeram alguma figura triste em público? Já?
Eu fiz várias, aliás, mais do que gostaria. Mas admitir as nossas figuras tristes é admitir a nossa imperfeição. É rir-nos da nossa própria desgraça.

E eis a contagem:

1º - Cair em público, em frente aos amigos.
Esta é recorrente... os episódios mais frequentes são nas férias de verão. Teimo em mandar baldos bem artísticos em frente à malta, ou na praia ou nas valetas...

2º - Chamar nomes a alguém...
Fica em segundo lugar, apenas porque não foi à frente da pessoa em causa, mas em frente da sua esposa (obviamente que não sabia, não é?). Também não foi muito grave, só chamei o tipo de cromo. Podia ter sido pior.

3º - Babar-me a comer.
Seja no sossego do lar, na cantina do trabalho, onde for. Consigo sempre ganhar uma medalhinha bem catita. Quando não sujo a camisa, deixo cair comida para o colo, por isso vai dar ao mesmo.

4º - Falar em público.
Eu sei, eu sei... a malta dos RH devem ser comunicadores natos. E as análises de perfil que fiz até apontam nesse sentido. O problema é olhar para as centenas de pessoas à nossa frente, sentir o coração a acelerar e começar a suar das mãos. Mas o pior é o corar que nem um tomate, é que toda a gente repara!
Enfim, os primeiros 30 segundos são horríveis, para depois sentir novamente o controlo da minha voz e das minhas mãos, e continuar a falar como se nada fosse...

5º - Cantar no carro.
Eu até pensava que ninguém reparava nas minhas figuras tristes, a cantar desalmadamente, qual rouxinol... Até que vi uma gaja à minha frente, no trânsito, a fazer o mesmo. É triste, é muito triste....

2 comments:

Madrigal said...

Cara amiga

Sabes uma coisa? És cristalina, sem peias, e gosto de pessoas assim: que se revelam e não criam máscaras para se esconderem sob elas. Infelizmente a internet é o palco das maiores encenações da história e anda cheia de gente que ficciona aquilo que não é, talvez por uma espécie de esquizofrenia de proprensão.

Beijinhos

margarido said...

Acho que conhecermos a nossas limitações e sabermos rir das nossas figuras tristes é um passo para manter a juventude à medida que vamos crescendo!

Senão, valerá mesmo a pena sermos adultos sisudos, sem sentido de humor, para sermos velhos amargos e ressentidos com a vida...?